sábado, 2 de fevereiro de 2013

Codinome beija-flor

Ele não sabe nada, nada. Não sabe o quanto eu sou burra ou idiota, o quanto não sei lidar comigo , com as pessoas , com o não. Não tem nem ideia do que rolava para mim, nem para ele. O quanto eu achei que era insignificante e me senti envergonhada segurando aquele violão , eu não entendia porque mesmo me tratando sempre como uma simples melhor amiga , insistia em me beijar o lábio sempre que estávamos juntos e segurar-me a mão.Eu tola, ele ; não sei. No meio do redemoinho eu me senti mal, mais do que um dia qualquer havia sentido, fui sincera com ambos sempre aos poucos eu fui somente eu. Aquela menina sempre derrotada por ela mesma, esperançosa, deprimida. Ri de verdade com o coração e com a apatia de minha mente, usei os cabelos soltos ao vento naturais. Eu protegi o seu nome por amor, aos poucos me colocando onde cabia mas nunca o deixando nem uma gota de lado, gotas como as da tempestade que cai agora. Não era ele que sofreria dali cinco meses , provavelmente seria eu que nem tive tempo para ver o caminho para qual o vento levaria toda esta história. Eu me inspirei tantas e tantas vezes no seu abraço , para agora ter como unica coisa que me resta o som da chuva.No meu dia especial você seria uns dos meus reis, a presença mais carinhosa, para que agora eu nem sequer consiga mais ver os preparativos da festa.