Era com quase todos, mas ela olhava especificamente pra um, pra outro.Ela dividia sua atenção em épocas, primeiro o escritor,depois o geólogo meio economista,então o escritor de novo. Não que tecnicamente fosse o que havia sonhado, havia esperado, mas eles se encaixava em um do quesitos mais importante de todos, já era suficiente.Primeira depois esquecida,mas a primeira opção de novo dava a ela algo mais.Dava uma inspiração para escrever que poucos haviam lhe dado, fazia com que o lápis deslizasse quente pelas folhas na mesma temperatura de seu coração e suas bochechas.Ele fazia estórias, mais que isso ele as escrevia.Mas ela não queria que começasse com "e" queria que existisse o "h", de son"h"o , ou de o que mais que passase por sua cabeça e pudesse se materializar.
Ela tinha um comichão sempre no mesmo dia da semana, com hora marcada, viagem marcada, bastava ele entrar por aquela porta e começar a falar.A mão se remexia, tomava vida própria e saia em busca do caderno, do lápis.Não era o jogo de palavras, era o que pra ela ele representava , um objetivo, um pedaço das histórias as quais a alma queria viver.Então ela ouve o barulho de sempre e se desanima outra vez, parece mesmo que nunca conseguirá.