uma pessoa presa no meio da tirolesa

Não sei o porque de me fazer tão mal,aquelas palavras, aqueles textos.Mesmo que não sejam atuais, mesmo que não tenha nada novo ali ou escrito para mim eu ficou nauseada. Nervosa.Lendo tudo que eu já sabia, tudo que eu sei, vindo de uma das pessoas que pelo menos eu acho que mais conheço no mundo.Porque há tanta desconfiança, porque eu não consigo mais acreditar nas razoes como antes?É como se a minha intuição, que nunca falha, estivesse me dizendo algo que eu realmente tento ignorar.Para que as palavras que diz entrem e tomem assento em meu cérebro,para que vão embora.Qualquer coisa é motivo para mim, e não há modificações no sentimento, é tão intenso ou grande como antes.Mas algo me avisa a cada mínimo detalhe; ou sou neorotica, ou estou certa e minhas desconfianças são todas reais, ou realmente minhas intuições são muito boas.As vezes é muito insuportável a insegurança, sentir que não pode ou não consegue confiar em uma das pessoas que mais ama, ter entregado, se entregado, sem conseguir entregar nada agora,nenhuma parte de seu corpo mesmo que o ame,nenhuma parte.Quero me livrar desse tipo de coisa, ou vendo que estava certa,e que minhas vozes nunca me enganam ou quebrando a cara e voltando a confiar

um dos objesonhos

Era com quase todos, mas ela olhava especificamente pra um, pra outro.Ela dividia sua atenção em épocas, primeiro o escritor,depois o geólogo meio economista,então o escritor de novo. Não que tecnicamente fosse o que havia sonhado, havia esperado, mas eles se encaixava em um do quesitos mais importante de todos, já era suficiente.Primeira depois esquecida,mas a primeira opção de novo dava a ela algo mais.Dava uma inspiração para escrever que poucos haviam lhe dado, fazia com que o lápis deslizasse quente pelas folhas na mesma temperatura de seu coração e suas bochechas.Ele fazia estórias, mais que isso ele as escrevia.Mas ela não queria que começasse com "e" queria que existisse o "h", de son"h"o , ou de o que mais que passase por sua cabeça e pudesse se materializar.
Ela tinha um comichão sempre no mesmo dia da semana, com hora marcada, viagem marcada, bastava ele entrar por aquela porta e começar a falar.A mão se remexia, tomava vida própria e saia em busca do caderno, do lápis.Não era o jogo de palavras, era o que pra ela ele representava , um objetivo, um pedaço das histórias as quais a alma queria viver.Então ela ouve o barulho de sempre e se desanima outra vez, parece mesmo que nunca conseguirá.

genio monstro monstro genio

O monstro de todas as situaçoes.Sem escrupulos mesmo, pelo menos este monstro é inteligente, e autosuficiente.

eu odeio tempos verbais, mas tentei explicar a saudade

Eu não costumo falar sobre o aquecimento global quando estou escrevendo, embora no dia dia eu fale muito nisto.Eu não costumo fazer disto aqui um diário, melhor amigo, e também não costumo falar de futilidades.Eu escrevo sobre sentimentos, vibes boas ou bad trips, eu escrevo sobre as coisas da vida,COMO ELAS SÃO.Me deu vontade de falar sobre saudade.Talvez o sentimento mais presente de todos nas coisas que fazemos.Saudade não é só ficar recordando e suspirando com o que passou, é a nossa vida, é do que vivemos, porque tudo é passado.Se pararmos para falar a palavra PASSADO, O P,A já ficaram para traz quando pronunciamos os s da palavra.Não há como voltar atras e falar um P melhor ou abrir mais a boca ao falar o a.Mas mesmo assim é o nosso presente.Saudade é o faz com que saibamos como aproveitar agora , por antes termos passado algo bom e visto como era, é algo que faz com que aproveitemos ainda mais.Saudade não só de coisas boas, temos, todos nós saudades dos momentos ruins, da dor de barriga, do arrependimento, só que nesse caso ela pode assumir também o nome de EXPERIÊNCIA.Esse sentimento pode ter relação com o futuro, futuro de longe ou de perto.Pode ser toda aquela vontade que tempos e os suspiros que damos daquilo que ainda planeamos fazer, mas já sentimos uma satisfação que não pode ser receber outro nome.Saudade é sentimento especifico, talvez só não tenhamos nos dado conta quando resolvemos inventar outros nomes para ela.

Eu falo PORTUGUÊS e vc?

Vou dizer que quem escreve com poesia me irrita profundamente.Não somos poetas, somos mais que isso.São raros os poetas que tinham realmente convecção ou fundo no que diziam, o resto era tudo baboseira.È evidente que poderíamos tentar evitar, falar claramente e mostrar se há alguma coisa, conteúdo ou conhecimento.Falar usando de mil palavras difíceis também faz com que percam pontos na minha lista, já li textos tão indecifraveis que desisti no meio de um paragrafo, algo que raramente eu faço.Vamos ser claros, vamos falar português, não existe graça em ler um texto que mais da metade das palavras não se intende.Então para mim quem usa de tais artifícios, ou não tem nada há dizer ou realmente não sabe escrever.Eu já falei sobre poesia aqui antes, mas não era nada tão banalizado, ou dramático, ou teatral quanto a maioria dos blogs que leio por ai.Os títulos são legais, mas são só os títulos.Passem a escrever mais decentemente e menos "ridiculamente" ou então façam blogs só de títulos.

547 v

se entendesse a complexidade de meu ser. se parasse de achar que era o unico vagar madrugada a dentro em cores de caminhos desconhecidos.Se soubesse que ja vi o mundo em frequencias desconhecidas. perceberia que finalmente temos algo em comum.A ambição de ser o melhor na vida, de se sobressair. poderiamos fazer isso juntos, mas acho que cada um deve trilhar e conquistar sozinho para que o amor nao se desgaste.não podemos mais ficar parados no mesmo lugar, sonhando com o momento em que uma chuva de ouro caia sobre nossas cabeças e passemos a brilhar.Temos medo de agir, é visivel.Medo e falta de pique para correr atraz.talvez eu nao seja unica a entende-lo,ou seja.por isso lemos nossas mentes, trabalhamos com a mesma voltagem mesmo sendo produtos diferentes.eu e você, geladeira e microondas.