quinta-feira, 1 de abril de 2010
polido ,lembre-se de mim
As mãos deslizavam triste pelas saliência leves da pele.O contorno aponta para as dores as quais o coração não quer falar.O brilho do corpo exuberante ofusca a visão racional ,clareia e intensifica os sentimentos vividos ali.Os pelos eriçados extravasão o peso do momento e imensidão solitária,complexa e profunda do que é sentir.Os dedos transcorrem a superfície da epiderme com a força que o coração afugentado bate equanto os olhos lêem destreza os desenhos do ser,analisando riscos e sentindo medo.As lágrimas despejadas fogem pelo rosto, que teme pelo dia de amanha que está por vir.