sexta-feira, 3 de julho de 2009

incomum

Se eu te dizer que me sinto livre vou estar mentindo.Se eu dizer que tenho liberdade também.Não pelo fato de meus pais proibirem, mais por mim mesma com o resto do mundo.Como eu sinto saudade, da época que mesmo com um lápis vermelho no olho eu ia pra escola.Talvez isso constituía grande parte do que pra mim é ser free.Não sou mais eu, não vejo mais minha personalidade nas coisas que faço, não falo de tudo mais de grade parte.São Paulo, apesar de todos os obstáculos que a cidade impõe, lá eu sou apenas eu.Lá eu ponho aquela roupa preta e exagero na maquiagem, lá eu não tento me vestir normal, lá eu assumo os meus gostos e as coisas que faço, só lá.Se eu dizer que não tenho a mínima ideia de como são as músicas do presto meus amigos vão rir de mim.Se eu aparecer na escola as 7:30 da manhã com o olhos pretos com certeza minhas amigas vão falar um monte e aquele gatinho vai me diminuir do grau de pretendente para chacota.Quer saber?Não ligo.Não mesmo. Tudo o que tento é me integrar as minhas amigas,estar mais próximas delas.Fazer um esforço já que naturalmente eu não consigo me misturar com o geral.Por mais que eu tenha tentado eu NUNCA CONSEGUI, e isso as vezes faz diferença na minha vida,eu só queria saber como é ter coisas em comum com todo mundo uma vez.


Garota das lágrimas.Não editei, não ensaiei, e não me arrumei.Está horrível, desafinado sem ritmo e com uma letra não muito bem pensada.Bom,fiz ontem, pra quem não percebeu eu ando meio saudosa,são as férias chegando eu acho.Eu tive uma conversa com meu pai, e umas tres vezes eu vi lágrimas brotando de seus olhos.Foi de mais pra mim, o melhor pai do mundo,a melhor familia a minha, não sei o que eu faria sem ela, e me sinto ingrata por ser assim tão fria quanto naturalmente eu sou, intensa e gelada.