quarta-feira, 24 de abril de 2013

Meu peito

Não o amei, não o amo. O que sinto continua a brotar de meu peito toda vez que vejo o oceano enorme em sua fúria e lindo em sua grandeza. A música toca e no meu peito algo dispara como flechas cheias de prazer, a droga que procuro ter para complementar meus dias e meu ser. Talves nunca tenha sido de ninguém nem dos mais fortes e sedutores que por mim passaram como devaneios de uma linda viagem ao por do sol. Nada deterá o sentimento, nem mesmo o horrores do mundo la fora que assustam até os monstros de baixo da cama. Daria moedas para definir o frio na barriga, mas mesmo assim nada nunca o mudará.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Somebody that i used to know (Um estraho, a pessoa que eu amei)

Quatro meses! quatro meses e não me deu nem tchau. Era o meu príncipe, o relacionamento mais feliz que eu já tive na vida e também o mais curto de todos. O menino era doce, lindo , atencioso, generoso e em um piscar de olhos virou a pessoa mais horrível que eu já pude conhecer. Eu não terminei com raiva, aliás, eu não terminei. Só estava insegura com medo que o ser voltasse a atacar, como naqueles momentos tão agoniantes e sem sentido que eu passei lá. Como uma borboleta traça o seu trajeto pelo mundo, nada daquele comportamento desprezível fazia sentido, nada. Nervoso, grosso, mercenário, totalmente diferente da pessoa com quem eu escolhi gastar meu tempo. Com o término as coisas só se tornaram mais estranhas, no facebook, no jeito idiota de agir e eu em nenhum momento tinha conseguido sentir raiva, não de uma pessoa que me fez tão feliz, tão completa. Gostaria de aprender que relacionamentos são assim, não se concertam, só pioram e pioram. Ele entrou por aquela porta pra devolver minhas coisas, e sem olhar nos meus olhos me entregou o meu espartilho preto com o cd do chico e o dinheiro, saiu por aquela porta, partindo como se fosse totalmente um estranho.